Tecnologia sem $
terça-feira, abril 29, 2008
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Orgulho
segunda-feira, abril 28, 2008
Uma briga ou uma discussão é guerra de orgulhos!
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Marcadores: Pensamentos
A Fila
domingo, abril 27, 2008
- Eu não acredito, você viu ontem a novela das oito?
- Sim menina! Que pouca vergonha aquela mulher fazendo aquilo... ela é uma safada e tem que apanhar mesmo do marido...
E assim prosseguia a conversa daquelas duas senhoras na fila do banco, onde o entusiasmo tomava conta e eu me sentia na trama daquela novela, como se eu fosse um coadjuvante prestes a ser protagonista.
- Ela bem que mereceu mesmo, aquele tapa na cara... bem feito, bem feito!
- Ah, mas ele também né? Fica só de olho na vizinha!
- Mas não faz nada...
A conversa seguia embaixo do vento do ar-condicionado e minha ansiedade pelo fim da fila só aumentava, mas vez e outra o único funcionário do caixa que estava em atendendo se ausentava para fazer alguma coisa internamente e assim as duas senhoras conversavam.
Sempre focado nos protagonistas da trama o assunto já me fazia ter raiva, mas deixava rolar.
Demorou mas fui atendido, saí e alguém me falou:
- Você viu aquela que falou que a mulher da novela tinha que apanhar mesmo?
- Sim!
- Ela apanha sempre do marido!
Fui embora, afinal em briga de marido e mulher só se mete a colher se for na novela das oito.
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Marcadores: Crônica
sábado, abril 26, 2008
Origem da Igreja Cristã Evangélica da Cidade de Goiás 1906-2006"O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor e o Seu poder e as maravilhas que fez." Salmo 78:3,4 F. C. Glass em seu livro AVENTURAS com a BÍBLIA no BRASIL (1926), nos conta que um canadense chamado Reginaldo Young, que trabalhava na Cia. de mineração S. João Del Rei, em Morro velho, MG. ao testemunhar acerca da nova vida, conquistou para Jesus o jovem engenheiro Frederico C. Glass, que se lançou à tarefa de evangelização. O Sr. Glass transformou-se em destemido colportor e deu início ás famosas expedições com a Bíblia pelo Brasil.Em 1902, caíram às primeiras sementes do Evangelho em solo vilaboense. Vindo provalmente de Catalão, Glass chegara na antiga capital goiana, com todo o entusiasmo e desejo de ganhar almas para Cristo. Fizera algumas visitas por lugares públicos entres a Antiga Cadeia situada no Lago do Chafariz. Na cadeia folhetos foram distribuídos, um jovem prisioneiro Chamado Pedro Felix Alves, interessado no Evangelho mesmo sem saber ler resolve comprar uma Bíblia de Glass. Os fatos históricos nos conta que Pedro envolvido por um bandido resolvem fazer um furto, sendo a vitima uma senhora. No ato do furto o colega de Pedro mata a vitima. Eles foram presos e enquanto aguardavam o julgamento o assassino morrera. Pedro sendo o cúmplice do assassino recebera a sentença 30 anos. Passado quinze anos na prisão é que Glass chegara na cidade em 1902. Fora nesse momento que o evangelista realizara uma visita na Antiga Cadeia. Em 1904 Glass, retorna a Antiga Capital, aluga uma pequena sala no centro da cidade conseguindo alguns bancos e uma plataforma, e inicia-se o trabalho sem muitas formalidades. Glass se lembrou das visitas que fizera na prisão e informado de que Pedro, o que havia comprado a bíblia na cadeia, aprendera a ler através da Bíblia e com orientação do Espírito Deus que manifestara na sua inteligência e em seu coração. Alguns anos mais tarde, pela mudança de comportamento, teve sua pena reduzida e se tornou o primeiro diácono da Igreja. Os primeiros batismos datam de 1904, como podemos ver na figura 01. A Igreja teve inicio com cinco soldados e três prisioneiros, infelizmente não temos todos os registros. Em 1906, o Sr Glass se mudou com sua família para Goiás. Os trabalhos continuaram com o Rev. Macintyre e sua esposa Dona Margarida, os quais sofreram várias perseguições e contribuíram de forma decisiva na continuação do trabalho. Por volta de 1924 o atual templo foi construído. A Igreja Cristã Evangélica fora à primeira Igreja protestante a se instalar na Cidade de Goiás, e a partir dela surgiram várias Igrejas e congregações dentre elas a ICE da Mata de São Manoel, ICE de Guarda Mor (Novo Goiás) Campo das Perdizes (hoje não existe mais) Floresta (hoje Assembléia de Deus), Bocaina( Varjão), Congregação Barra do Agapto (hoje não existe mais) ICE Jussara, ICE Itapirapuã, Ice Palmeiras de Goiás, Trabalho missionário na ilha do bananal, dentre outras.
Rogério Alves de Carvalho
Publicado no Recanto das Letras em 02/02/2007Código do texto: T367596
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Marcadores: História
Nesta cidade não dá.
Publicado no Recanto das Letras em 07/02/2008Código do texto: T850254
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Marcadores: Pensamentos
Medo da Morte
Rogério Alves de Carvalho
Publicado no Recanto das Letras em 08/01/2008
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Marcadores: Reflexões
quarta-feira, abril 23, 2008
O mutirão
Pelo escabroso caminho, onde o sol escaldante as fibras retorciam, dentre as chochas pairavam uma tristeza singela que nos arremetia uma angustia profunda. Avistamos uns meninos a correr com um certo espanto que nos trouxe a lembrança de nossa saudosa infância. Descalços e quase desnudos, com seus lábios carnudos corriam em direção de cancela. Pareciam querer delatar um acontecimento profícuo aos seus genitores. De fato. Dentro de alguns instantes o pequeno arraial pareceu ser um formigueiro. Pasmados ficamos, quando avistamos uma pequena multidão que saía das humildes habitações. Em pouco tempo formou-se um batalhão.
Eram os parceleiros que vinham em nossa direção, cada um em sua condução. Uns com facão, outros com foice e arpão, a pé ou a cavalo com um menino na cabeça do arreio e outro na garupa do animal ou de monark com a companheira no banco traseiro de lado com um bebê no colo.
Para a nova empreitada, junto com as enxadas, um desejo ardente que podia ser visto em seus rostos fitos de quem sempre lutou em busca de uma melhora e agora só restaria neste dia uma promessa para suas peripécias.
Achegaram-se, cada um com sua suspeita. Apiaram de suas conduções e ressabiados abeiraram o sinistro casarão, onde esperávamos ansiosos. Sem perceber em nossa prosa, começaram a sorrir com desconfiança e no meio da conversa se desarmaram por completo. E com presteza desempenhamos nossa função, e foi assim que realizamos o mutirão.
Rogério Alves de Carvalho, Goiás 16 de maio de 2006.
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Marcadores: Crônica
Incertesa
sexta-feira, abril 18, 2008
Eu observava aquele rapaz com um ar questionador, afinal ele me aguçara a curiosidade e me fizera tentar decifrar seus pensamentos e seus sentimentos.
Um rapaz elegante, mas que trazia no semblante uma tristeza arrasadora, que fazia qualquer transeunte parar e observá-lo nem que fosse por um momento.
Com uma caneta na mão e um papel apoiado sobre um pedaço de madeira em seu colo ele redigia algo, e este algo era o que vinha ainda mais aguçar minha curiosidade e me fazia perguntar a mim mesmo o que estava sendo ali traçado.
Pela tristeza facial do rapaz eu imaginava ser uma carta de despedida da vida, parecia ser uma daquelas cartas que alguém que decidira se matar escreve, mas como ter certeza? Eu já me sufocava em curiosidades e também já era alvo de observações, afinal eu me somava àquele rapaz na tarefa de ficar parado com ar reflexivo.
Enquanto redigia sua epístola (acredito que fosse uma) o rapaz olhava para o alto da serra que estava a sua frente, mesmo tão longe ela se fazia perto em seu olhar.
Ele olhava a serra e o papel, eu o olhava e observava quem nos observava.
De observador passei a ser observado, de curioso passei a ser intrometido, enxerido de uma forma que desmoronava qualquer privacidade e tirava do rapaz o direito de escrever seus pensamentos... pensamentos estes que deveriam ser fúnebres (ao menos era meu desejo).
Ao passo que as palavras iam surgindo naquele papel branco eu gritava por dentro de curiosidade, mas num súbito levantar o rapaz embolou o papel e o jogou no chão, indo embora rapidamente.
Mal o autor das linhas havia se virado e eu peguei suas anotações e comecei a ler, na qual ela trazia o texto:
“Já não sei se vale a pena viver, a angústia toma conta de mim. Sei que muitos têm coragem de lutar contra seus medos, mas as incertesas da vida me fazem desistir...”
...
...
“... e assim declaro minha despedida da vida para buscar uma nova aventura em outro mundo.”
Ao ler a carta eu me enlouqueci, fiquei desesperado pra encontrar o rapaz e dar lhe uns conselhos, mas não o encontrei. Por isso peço por favor, se alguém o encontrar dê um recado meu: Incerteza é com Z e não com S.
Postado por Pix 82. às 09:26 0 comentários
Marcadores: Pessoal
Despedida?
sábado, abril 12, 2008
Eles se conheceram e se apaixonaram. Porém a distância entre eles era enorme. Mesmo assim decidiram namorar. De repente ele decidiu terminar e começar um novo ciclo na vida. Crente que estava correto ele terminou tudo e começou um relacionamento com outra pessoa, então, ela escreveu uma carta...
Não sei o motivo de eu estar te escrevendo, mas acabei decidindo isto ontem à noite. Quero te dizer novamente que estou muito triste com esta decisão tomada por você, está doendo demais da conta, não estou agüentando, eu espero suportar tudo isto que esta acontecendo comigo.
Quando liguei para você na quarta-feira à noite eu queria te dizer várias coisas, mas não consegui, acabei chorando, no entanto só fiquei ouvindo novamente suas palavras já decididas. Eu despedi de você dizendo tchau, eu não tinha mais condições de falar mais nada.
Mas resolvi escrever... o quê eu ainda sinto por você, e também o que tenho vontade de falar pra você.
Eu nunca pensei que gostava tanto assim de ti, só agora eu percebi, com a sua perda o quanto eu gosto, aliás, eu estou apaixonada por você, só que não sabia expressar meus sentimentos. Você foi primeira pessoa no qual eu me apaixonei, nunca tinha sentido isto por nenhuma pessoa, porque eu sempre fugia dos homens no qual aproximavam de mim, pois eu tinha medo de sofrer, medo de confiar, e ser decepcionada, não queria ter sofrimento pra minha vida, porque eu generalizava todos os homens como aproveitadores.
Hoje eu penso...
- Com todo aquele medo que eu tinha... como eu fui me envolver tanto assim com você?
Posso concluir que caí em tentação e não resisti ao seu poder sedutor, confiei em ti, e quando a gente confia nas pessoas por algum motivo sempre acaba decepcionando por alguma razão, infelizmente o ser humano não é perfeito.
Eu também cometi um sério erro, eu deveria ter me preparado porque algum dia isso teria um fim, seja ele bom ou ruim.
Naquele dia por telefone eu queria te dizer também, que se você estava confuso, eu queria ir até você, conversar com você pessoalmente, talvez fosse até melhor. Eu estava decidida em ir até você no próximo final de semana agora, mesmo que fosse para ficar somente um dia, eu iria, porque gosto de você e não me conformo em ti perder pra outra pessoa..., mas você já tinha feito a escolha, e disse que não valia mais a pena, por questões de distância entre nós.
Dizem que quando existe amor entre duas pessoas, não importa a distância, e nem as dificuldades encontradas no caminho, basta somente elas quererem. Acho que existiu pelo menos um pouco de amor entre nós, mas não o suficiente.
Você poderia perguntar a mim se eu iria deixar tudo para viver com você agora. A minha resposta sincera é não. Mas se nosso relacionamento ficasse mais sério eu iria morar com você ou você comigo, só com algum tempo iríamos resolver esta questão.
Você chegou em minha vida em um instante e foi embora muito rápido. Mais rápido do que eu imaginava, sinceramente eu pensei que você agüentava toda aquela situação de ficarmos longe um do outro, se comunicando por telefone, e-mail e MSN, mas você não agüentou tanto tempo assim. Pensei também que iríamos decidir nossa situação, quando eu estivesse aí com você pessoalmente.
Como você próprio diz, você é uma pessoa frágil que necessita de contato, agora eu só não entendo se você sabia que era assim frágil porque se envolveu comigo sabendo que não poderia me abraçar e beijar constantemente.
Eu não estou pensando coisas negativas de você não, aliás, muito pelo contrário; somente coisas boas. Às vezes quando dá muita saudade fico lembrando de seus e-mails.
A minha opinião sobre você, não mudou em nada. Continuo lhe admirando pelo seu caráter honesto e trabalhador, sua sinceridade até exagerada, sua inteligência, seu poder de sedução, sua responsabilidade, sua criatividade e por ser um homem extremamente carinhoso. O que faz de você um homem por completo.
Acho que eu disse um pouco do que eu queria falar com você... sentirei muitas saudades suas, mas vou rezar bastante para que este sentimento termine. E também espero que futuramente isso vire uma amizade.
Após ler tais palavras ele chorou como criança longe da mãe, mas era firme em suas opiniões. Firmeza esta que mais tarde viria lhe mostrar o tamanho do erro que havia cometido.
Algum tempo depois os dois voltaram um para o outro e até hoje juram amores e ele promete nunca mais abandoná-la.
Depois de todos os fatos ocorridos dá pra se ver nos olhos deles o quanto se amam e o tamanho do erro que ele cometeria.
Postado por Pix 82. às 01:10 0 comentários
Marcadores: Crônica